Os desembargadores da a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), rejeitaram no último dia 29 a apelação dos cinco réus acusados da morte do Prefeito Anastácio Cassaro, assassinado em 03 de abril de 1986, ele foi alvejado com dois tiros.
A apelação pretendia a anulação do Tribunal do Júri realizado em 2011, onde os cinco réus foram considerados culpados e condenados a prisão. A anulação do julgamento foi rejeitada com unanimidade.
Os cinco réus passam a cumprir as seguintes penas, impostas pelo Tribunal do Júri, em dois julgamentos que ocorreram no ano passado: primeiro júri: Carlos Smith Forta, o “Rosquete”, a 15 anos; segundo júri: Edvaldo Lopes de Vargas (18 anos), Fernando Lourenço de Martins (17 anos), Jorge Antônio Costa (15 anos) e Luís Carlos Darós (17 anos).
Mas como nada é definitivo quando se trata de Justiça em nosso país,
mesmo condenados os assassinos do Prefeito Cassaro ainda podem recorrer
no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
“É um sonho ver presos os
homens que mataram meu pai. É o final de uma luta, o enterro da
impunidade do caso Cassaro”. Disse Sandra Cassaro, que luta por Justiça
no caso do pai e também auxilia outras famílias vitimas da violência,
desde criou o Movimento Justiça Brasil.
Presente no julgamento,
Márcio Nakashima, irmão de Mércia Nakashima deu uma declaração ao
Jornal ES Hoje “Ao observar um caso como esse levar 25 anos para ser
definido, confirmo minhas convicções de que precisamos de mudanças na
legislação e nos procedimentos processuais. A legislação dá direitos aos
criminosos, uma elasticidade de recursos que estende por mais de duas
décadas um julgamento que deveria ser muito mais rápido”,
disse Márcio.
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