terça-feira, 23 de outubro de 2012

"JUSTIÇA POR GABRYELLE ALVES"


A estudante  Gabryelle de Farias Alves,  foi brutalmente assassinada pelo companheiro, o lutador de jiu-jitsu e  funcionário da Universidade Federal de Campina Grande,  Thiago Pereira Fernandes, no início da noite de 11 de janeiro de 2012. Depois de uma discussão o lutador teria agredido e depois asfixiado a jovem  que tinha apenas 21 anos.
Após  o homicídio Thiago teria carregado a companheira até o banheiro da residência, amarrado uma corda em uma viga no teto e simulado o suicídio de Gabryelle.
Segundo o delegado responsável pelo caso Francisco de Assis Silva, "Após fazer tudo isso, ele chamou o pai da vítima para procurá-la, alegando que ela estava desaparecida.”
Thiago esteve no velório, mas em momento algum aproximou-se do corpo de Gabryelle e queria que o corpo a jovem fosse enterrado o mais rápido possível.
A polícia prendeu o acusado quando ele participava do velório da vitíma.  Thiago Pereira Fernandes permanece preso,  ele  irá a Júri Popular que ainda não tem data para acontecer. 
Casos de violência domestica crescem a uma velocidade assustadora, temos visto todos os dias nos noticiários que muitos desses casos têm evoluído para homicídio.
**Seis em cada 10 brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica.
- Machismo (46%) e alcoolismo (31%) são apontados como principais fatores que contribuem para a violência.
- 94% conhecem a Lei Maria da Penha, mas apenas 13% sabem seu conteúdo. A maioria das pessoas (60%) pensa que, ao ser denunciado, o agressor vai preso.
- 52% acham que juízes e policiais desqualificam o problema. 
- Uma em cada cinco mulheres consideram já ter sofrido “algum tipo de violência de parte de algum homem, conhecido ou desconhecido”. 
O medo continua sendo a razão principal (68%) para evitar a denúncia dos agressores. Em 66% dos casos, os responsáveis pelas agressões foram os maridos ou companheiros. 
- 66% das brasileiras acham que a violência doméstica e familiar contra as mulheres aumentou, mas 60% acreditam que a proteção contra este tipo de agressão melhorou após   a criação da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006).


**Fonte dos dados: Pesquisa Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil, realizada pelo Instituto Avon / Ipsos 

  

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