Sheyla Santos Turizani, havia acabado
de completar 28 anos, tinha 3 filhos com idades inferiores a 12 anos, quando
foi assassinada na manhã seguinte ao seu aniversário.
“No dia em que comemorava seu aniversário, Sheyla recebeu a visita de alguns amigos, o assassino apareceu e não desgrudou mais dela, na manhã seguinte, após bater muito nela, jogou álcool em seu corpo e ateou fogo nela viva, fugiu da casa deixando-a lá agonizando. Um vizinho viu a fumaça vinda da casa e entrou, a encontrou na sala se arrastando pelo chão em chamas, ele gritou pela minha mãe que mora na casa ao lado, minha irmã mais nova ouviu e correu para lá, se deparou com a cena aterrorizante, Sheyla estendeu sua mão num gesto de pedido de ajuda, mas o teto da casa desabou por cima dela... Foi uma partida sem despedidas, houve apenas um "tchau, até amanhã!” diz Shirley, irmã da jovem.
“No dia em que comemorava seu aniversário, Sheyla recebeu a visita de alguns amigos, o assassino apareceu e não desgrudou mais dela, na manhã seguinte, após bater muito nela, jogou álcool em seu corpo e ateou fogo nela viva, fugiu da casa deixando-a lá agonizando. Um vizinho viu a fumaça vinda da casa e entrou, a encontrou na sala se arrastando pelo chão em chamas, ele gritou pela minha mãe que mora na casa ao lado, minha irmã mais nova ouviu e correu para lá, se deparou com a cena aterrorizante, Sheyla estendeu sua mão num gesto de pedido de ajuda, mas o teto da casa desabou por cima dela... Foi uma partida sem despedidas, houve apenas um "tchau, até amanhã!” diz Shirley, irmã da jovem.
O acusado pelo assassinato de Sheyla é
Fagner dos Santos, que teve um relacionamento com ela por 3 meses, Sheyla
colocou um ponto final na relação, após perceber que Fagner era muito ciumento
e já havia agredido a jovem em um outro episódio, por causa de uma roupa que
ela vestia. Ele não aceitava o fim do relacionamento e sempre tentava contato,
no dia anterior ao assassinato Fagner teria ligado inúmeras vezes para ela.
Fagner dos Santos, acusado de matar Sheyla |
A família de Sheyla ainda espera por
Justiça, Fagner dos Santos teve prisão preventiva decretada em fevereiro desse
ano, ou seja, quase 1 ano após o crime.
Hoje a 1 ano e dez meses, depois de colocar fogo na ex-namorada viva e ter o habeas corpus negado, ele ainda reside no mesmo endereço da época do crime, frequenta os mesmos lugares, ou seja, continua livre. Os filhos de Sheyla foram separados, por que a família da jovem não tem condições de criar as 3 crianças, além de perderem a mãe em um crime brutal, têm que lidar com a separação, a família vive com medo de que Fagner ataque mais alguém da família em represália à luta deles por Justiça.
Hoje a 1 ano e dez meses, depois de colocar fogo na ex-namorada viva e ter o habeas corpus negado, ele ainda reside no mesmo endereço da época do crime, frequenta os mesmos lugares, ou seja, continua livre. Os filhos de Sheyla foram separados, por que a família da jovem não tem condições de criar as 3 crianças, além de perderem a mãe em um crime brutal, têm que lidar com a separação, a família vive com medo de que Fagner ataque mais alguém da família em represália à luta deles por Justiça.
Shirley diz que quando volta do trabalho sempre o
vê em um bar, ela liga para a delegacia e avisa aos policiais, mas nada é
feito.
Estima-se que 15% dos pedidos de prisão que
chegam por ano à Divisão de Capturas não sejam executados. Existem cerca de 92.000 mandados de prisão a
serem cumpridos, apenas no Estado de São Paulo. “Não existe prioridade nas
buscas, são apenas casos que causaram maior movimentação na polícia”, disse o
delegado Waldomiro Milanesi, em entrevista a um jornal de São Paulo.
Ao Poder Executivo não interessa que esses
mandados sejam cumpridos. Talvez por que presidiário só gere gastos, e os
já condenados não dão votos.
A nossa união nessa luta, é o que fará a diferença
para barrarmos a violência, se quisermos realmente ver a Justiça ser feita no
assassinato de Sheyla e em tantos outros que vemos todos os dias, teremos que
cobrar investimento na polícia judiciária, que necessita de recursos e efetivo,
e cobrar de nossos Legisladores, leis que mandem para a cadeia e mantenham lá, assassinos
como Fagner dos Santos.